Em defesa da Grécia e da verdade

Em defesa da Grécia e da verdade

Muito se tem dito e escrito a respeito da Grécia e da sua forma imatura e irresponsável de gerir os dinheiros públicos.

Não é menos verdade que se exponencia tudo quanto é negativo, menorizando ou nem sequer mencionando o que têm de positivo.

Os lobbies, as corporações, as amizades, os interesses vários maçónicos ou não, coordenam e controlam tudo quanto é publicado em benefício de interesses bem dirigidos.

É assim que;

- Após a crise bancária nos EE.UU, foi necessário inventar mais uma guerra e uma série de invasões para recuperar, ou tentar, recuperar a economia americana.

- Na Europa, começa-se por inventar estruturas bancárias, para que estas possam salvar a banca.

- Nos EE.UU, cerca de 3.000 mortos directos e mais cerca de 3.000 por ano são considerados efeitos colaterais para um ressurgimento económico.

- Na Europa, os efeitos colaterias consistem em levar, propositadamente, à falência os países que não fazem parte da Zona Económica Central.

Aqui, o desemprego atinge níveis nunca antes vistos após a II Guerra Mundial.

As falências estruturais, familiares e empresariais acentuam-se, adivinhando-se o início de novo conflito mundial.

Onde estão os nossos dirigentes políticos, partidários ou governamentais?

São ou parecem mais gestores ou representantes da Alemanha do que representantes do povo que os elegeu.

Não sabem ler, não conhecem a história, não seguem conselhos avisados. Limitam-se a abanar a cabeça em sinal de assentimento, esquecendo-se de que esse é apenas o sinal de concordância para a invasão hegemónica, da aceitação de uma aculturação (social, económica, política, empresarial, linguística) em troca de benefícios imediatos… para alguns.

Para alguns.

Quando se diz termos vivido acima das nossas possibilidades, nós o povo em geral, eu faço uma pergunta inocente;

- Que percentagem de verbas vindas através da troika servem para pagar os meus calotes, os tais que eu pensei que podia solver enquanto os meus rendimentos correspondiam ao tempo das vacas gordas?

Parece que não e assim sendo a verdade é só uma. Quem deve não sou eu nem os meus concidadãos mas sim o Estado (do qual eu faço parte) mas que correspondem a dívidas assumidas pelos gestores nomeados ou eleitos por mim.

Se nos remetermos a uma qualquer empresa (longe das camorras à portuguesa, vulgo gente de um qualquer avental) os gestores são directamente responsáveis pelas dívidas das empresas que gerem.

Quer dizer que, neste caso pontual (dívidas do Estado) compete ou deve competir aos nossos governantes encontrarem formas de saldar a dívida pública;

- Com as verbas públicas, resultantes das cobranças (normais) de impostos,

- Com o património pessoal, no seguimento dos avais correspondentes às procurações que aceitaram nas várias tomadas de posse dos cargos para que foram nomeados ou eleitos.

- Todos os detentores de cargos públicos ou para-estatais, dos últimos 40 anos – vivos ou mortos, deveriam ser chamados a contas. Operações deste género existem em alguns países do mundo, deste a Europa à América do Sul, sendo que nos países orientais o desfecho é, quase sempre, a pena de morte para os infractores.

Já todos sabemos que a TROIKA, mais não foi do que uma forma imposta para salvar a banca europeia.

NÓS NUNCA PRECISÁMOS DA TROIKA, nem os Irlandeses, nem os Gregos, Italianos ou Espanhois e dentro de muito pouco tempo a Bélgica, a Holanda… e por aí fora. 

A solução sempre esteve dentro de portas.

Enquanto alguns países se endividam, empobrecem a olhos vistos, a Alemanha arrecada verbas que lhe permitirão subjugar pela via económica os mesmos países que não pôde “hegemonizar” pelas armas com as duas Grandes Guerras do século passado.

A Organização Internacional Mefisto, diz-vos alguma coisa???

Acordem, cambada de palermas…