Março de 2010
Aproveito o ensejo, para antes, vos desejar uma Santa Páscoa em Família.
Dezembro de 2009
Tentei várias hipóteses de vos contactar, mas faltou-me sempre capacidade e a inspiração de o fazer, desmotivado, talvez pelo desinterêsse, que me parece ter-se apoderado de todos. Aliás, a falta de comparticipação e/ou incentivos apoiando as actividades da nossa Associação, bem como a finalidade da sua criação, tem-se esvaído com o decorrer do tempo atingindo um completo silêncio, direi total desinterêsse...
Isso de certo afectou orgãos directivos, que se desmotivaram, quiçá, pela responsabilidade dos seus afazeres profissionais e também do tempo que têm de dedicar à família...
Estamos com mais idade e sem tempo no corrupio desta incessante vida de concorrência e confrontações... São muitas as preocupações e demais a necessidade de nos dedicarmos a nós próprios e aos nossos...
Uns mais velhos, na recta final, querem é tranquilidade e deixar as ocupações, se possível acomodados e sem obrigações. Basta-nos o descanso e paz de espírito, abstraídos do mundo que nos envolve em complicações e confrontos...
É como eu me sinto, inconformado, mas sem outra escolha...
Não sendo uma mensagem e aproveitando a “QUADRA” festiva que se avizinha deixo
os meus votos de BOM E FELIZ NATAL e que o próximo ANO - 2010 , seja para todos de continuidade e paz, para que se realize o nosso “encontro”, no último Domingo de Junho, em Mogofores, onde pretendo estar, para de todos me despedir, por me sentir incapaz de dar continuidade à nossa Associação, agora, que se deixou de editar o nosso boletim “ O GABELENSE “, optando-se pelo site na internet que, como antes, também parece não interessar a ninguém, pela falta de colaboradores ...
Eu não navego e não tenho vocação para as novas tecnologias contudo, acho uma boa opção para a continuidade desde que haja entusiastas e colaborantes...
Até ao nosso encontro.
Silva Carvalho / Presidente
Outono de 2009
Surpreendeu-me, pela positiva, “ a mensagem aos gabelenses “ do João Pedro, de 3 de Agosto de 2009, por me sentir abrangido, embora não referenciado, naqueles que comparticiparam na formação e educação dos jovens gabelenses, do seu tempo que, como ele, hoje pontificam na sociedade dos seus Países
- cá e lá – oriundos da mesma “escola” que foi, no início, a Escola do Ciclo Preparatório da Gabela onde, perdoem-me a reivindicação, também tive o meu quinhão na formação dos jovens de cuja geração muito me orgulho. Hoje como o João Neto, são um exemplo na sociedade em que se integraram – cá e lá – como profissionais e pais de família.
Foram jovens exemplares que acompanhei e com os quais convivi, que muito contribuiram para que a cidade da Gabela, quase desconhecida cidadezinha do interior fosse admirada pelo empenhamento que sempre mostraram em competições em que se envolveram representando a sua Escola, a nível local para a população, distrital, provincial e nacional, em competições culturais e/ou desportivas em que se envolveram e em que se destacaram, colhendo sempre merecidos “louros” .
Muito tinha para recordar, enaltecendo a entusiastica comparticipação dos jovens gabelenses, bem como dos educadores, como o Dr. Beirão, Director da Escola Preparatória, instalada na antiga Escola Profissional da Gabela, em que não se pode olvidar o mestre Silvestre, integrado no corpo docente, como mestre de serralharia e trabalhos manuais, a Dª. Aldina, fucionária administrativa e, suponho, professora de louvores, a Dª. Ascenção, professora de Inglês, o mestre Magalhães mestre de electricidade e o continuo Israel, que iniciaram a tarefa da instalação da Escola Pública da Gabela , a par da Escola Primária, que precederam a Escola Indusrial e Liceu, quando apenas existia o ensino privado secundário o Colégio Infante de Sagres.
O ensino oficial , ciclo preparatório, iniciou com sete alunos em 1965 ou 1966, atingindo uma população estudantil de centena de jovens em 1974, antes da independência de Angola ...
Foi esta a brilhante escalada do ensino oficial na Gabela, apoiada e muito participada por jovens entusiastas, bons estudantes, muito aplicados, sempre preocupados em divulgar a sua terra, quando lhes era proporcionada a ocasião, hoje, integrados e envolvidos em actividades que contribuem para a afirmação dos seus Países – cá e lá – ligados pelo intuito – servir com responsabilidade e sem preconceitos - sob o lema que adoptaram – o máximo de liberdade, com o máximo de responsabilidade – que constava do seu guião ...
Seria bom que se mantivesse a intenção de entre ajuda que caracterizou a sua vivência, agora que fazem parte dos Quadros dos dois Países Irmãos, para satisfação de interesses comuns, consolidação e continuação de intercâmbio face à novas experiências, do chamado mundo globalizado, para troca de de valores, assente numa amizade ancestral nascida nos bancos da Escola.
Finalizo não me podendo furtar, por ingratidão, de deixar de me referir ao meu carissímo amigo enfermeiro Timoteo, pai do João Neto, autor da simpatica mensagem, com quem compartilhei bons momentos, enquanto estivemos na Gabela, muito em especial pelo esmerado apoio quando a ele recorria para tratamento das maleitas da época – o paludismo –através dos milongos da Farmácia do Estado. Fomos bons amigos ...
Muito haveria para recordar e reviver o passado em que todos nos inserimos, orgulhosos da terra em que nascemos, crescemos, vivemos tornando-nos adultos responsáveis – ANGOLA .
Aos jovens cabe essa tarefa de sensibilização mútua para novos empreendimentos e cooperação, respeitando as autonomias e leis dos Países independentes, mas que se dizem Irmãos ..
Foi um prazer que me resta agradecer e que há muito não sentia ...
Outono de 2009
Retomo o mail com a mensagem do nosso colega Óscar Simões de Oliveira que de Angola, onde se encontra, se lembrou de nós e, após breves noticias, narra a visita que fez ao centro e sul de Angola, cerca de 3 000 Kms percorridos num itinerário centro/ sul, pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Cuando Cubango, bem conhecidas de todos nós e com a indicação dos nomes alterados, adaptados às circunstâncias actuais, mas que não deixaram de ter existido, criadas e desenvolvidas no nosso tempo que, como ele diz “dito colonial”. Aliás não são novas terras, mas com nomes substituídos, mais apropriados e africanizados, para justificar as actuais realidades do novo País... Há, contudo, uma inegável realidade – nós estivemos lá, comparticipamos para o desenvolvimento e implantação do novo País, Angola, que os angolanos de certo irão incrementar, apoiados nas estruturas que deixamos...
No final da mensagem realço o apêlo do Óscar – troquem umas msgs ou telefonemas com a Direcção, não esquecendo o nosso líder Silva Carvalho...
Continua a preocupar-me o silêncio que nos envolve, para o que não consigo justificação. Espero que a atitude assumida, que mereceu o pedido do Óscar, não seja de má vontade, contra a pessoa do “LIDER”, por agravo ou desagrado aos restantes membros da Direcção da nossa Associação. Sinceramente não atino com qualquer explicação por atitudes por mim assumidas e que não condizem com a minha maneira de ser, em relação às pessoas que me merecem estima...
Nunca me assumi como líder mas, sim, como todos, esforçado em sermos um elo de ligação entre os gabelenses, mantendo a realidade que sempre defendemos: o de recordar, orgulhosos e sempre com muita admiração e respeito o que foi a nossa vivência e comparticipação na luta e continuados sacrificios, que nos foram transmitidos pelos nossos pais e educadores, com um sentido de respeito e admiração pelos exemplos que recebemos dos mais velhos, esses sim, como líders na nossa infância e adolescência...
Assumimos um compromisso pela confiança em nós depositada e não podemos defraudar quem nos apoiou e acompanhou ao longo dos anos nos nossos encontros com entusiasmo e manifestações de solidariedade desde o primeiro dia.
Temos que dar uma satisfação aos associados, não os abandonando e acautelando a continuidade da nossa Associação. Reflectir e decidir sobre a melhor opção, face à nova conjunctura e apoio das novas tecnologias, de forma a também sensibilizar os mais novos. Dediquemos o mesmo apego que pontificou os jovens da Gabela dos anos 1964/68 que deu origem aquela geração de ouro, e hoje, volvidos mais de quarenta anos os tornou em respeitosos e conscientes chefes de família!
Não defraudemos quem em nós confiou, rejeitando-os, sem lhes dar uma satisfação. Estou certo que todos concordarão com esta proposta, por isso aguardo que me contactem, quebrando o silêncio e indiferença que de todos se apossou. Se há razões que eu desconheço, com ressentimentos, por atitudes por mim tomadas, por favor não se calem, critiquem-me...
Conto com a compreensão, boa vontade e colaboração de todos para ultrapassar esta desagradável situação, que repito, não consigo entender, pelo esquecimento de todos em me contactar, para trocarmos impressões e mantermos a amizade enraízada por anos de convivência e respeito mútuo.
Silva Carvalho – Presidente.
10 de Junho, de 2009
Colegas amigos, o Luís está convosco, online...
Embora apreensivo, irei, em coformidade com os “e-mails” recebidos gizar o que teremos de fazer para preparar a nossa intervenção no próximo encontro no dia 28, em Mogofores:
1º.) Promover à divulgação da acta nº.:42, pelos associados;
2º.) Acompanhar a acta de um comunicado, anexo, em que se dará conhecimento das nossas intenções de abordar assuntos, que permitam uma dinâmica de actividades para a nossa Associação, face às circunstâncias actuais, no sentido de aproximar os nossos associados à “ASSSOCIAÇÃO”, como apoio na solução dos seus interesses no intercâmbio de relações à comunidade lusófona, em particular entre os gabelenses... Reatar ligações entre as novas gerações, que se perderam, no intuito de criar novas expectativas de relacionamento...
3º.) No encontro, divulgar a nossa decisão de ter “ o nosso Gabelense on line”, uma inovação e seus beneficios como atractivo “ aos mais jovéns” que temos de cativar, compartilhando dos seus ideais e aspirações, no sentido de pôr a nossa Associação a desenvolver actividades que favoreçam as suas expectativas de cooperação entre os gabelenses em Portugal e Angola, cooperando no intercâmbio de conhecimentos das actuais realidades dos dois Países ...
Modernizar e modificar mentalidades, procurando estabelecer um intercâmbio de interesses mútuos que favoreçam as duas partes – os jovens -, cá e lá são gabelenses, com novas experiências, ideias sem preconceitos (...), ressentimentos ou outras intenções que não seja o reatamento de conceitos, actualizados que, no futuro (ou já...) propiciem a participação conjunta num contexto de entendimento que beneficie o intercâmbio na troca de opiniões e solução de interêsses comuns...
4º.) Do exposto acresce pedir o empenhamento de todos na execução das tarefas para que, em tempo útil, sejam divulgadas. As dúvidas devem ser postas, pessoalmente, por telefone e não no refúgio “online”, por impedimentos que possam causar atrasos. Vou de férias no próximo dia 13, estando ausente até 27, para estar presente no dia 28.
Até ao dia do encontro não estou “ online “, mas em “vacances” ... Mungoé...
Luis Henrique da Silva Carvalho
08 de Junho, de 2009
Caros Associados, Gabelenses:
Tenho consciência de que a nossa Associação atravessa um período de “estagnação”, direi mesmo de completa indiferença geral, a nível dos nossos associados, pela sua indisposição em apoiar as suas actividades, comparticipando ou o que é mais mais grave a sua completa abstenção ... Por outro lado a nível directivo verifico uma completa passividade, provocando a todos – inacção -, na troca de opiniões originando uma indiferença, que culminou na não publicação do nosso Boletim, relativo ao 2º. Semestre do ano findo ...
Ciente da minha tolerância e participação neste “panorama” de completo desinterêsse e, incapacidade de assumir uma atitude que alterassse a “situação”, acomodado e indiferente às consequências que daí adviessem, convoquei uma reunião dos membros directivos, em actividade, que se realizou em 18/04/09, de que resultou a acta nº.: 42 cujo conteúdo, foi decidido pôr à consideração de todos os associados para, discussão e aprovação, na convicção de solucionarmos a situação, reactivando os propósitos que estiveram na criação da nossa Associação – perpectuar o elo de ligação entre os gabelenses, que ocorre a cerca de 35 anos ...
Há que modernizar, acompanhar a evolução, encarar os desafios dos tempos actuais, aproveitando as oportunidades em beneficio das novas gerações. As relações da nossa comunidade lusófona estreitam-se, reforçam-se nos interesses mútuos, em que nos temos de integrar, colaborar, participar, aproveitando as oportunidades que possam beneficiar os nossos jóvens que, em Portugal, se confrontam com dificuldades de emprego, que agora parece abundar nos países irmãos ...
As oportunidades abrem-se às novas mentalidades, ao progresso e aos novos desafios.
Vamos trocar impressões, ouvir opiniões, tirar elações – modernizar – no sentido de decidir o melhor para os nossos jovens. Pensar o futuro, o melhor futuro, sem preconceitos, para aqueles que dele dependem – os nossos filhos e sua descendência.
Até ao encontro de Mogofores, no próximo dia 28. Participem com as vossas opinões!
A direcção da Associação agradecida – Silva Carvalho, Presidente.
07 de Junho de 2009
NOVOS TEMPOS...NOVAS TÉCNICAS...NOVOS DESAFIOS...
Esta é a minha primeira mensagem “online”!
Devo confessar que de cibernauta nunca tive nada e que muito pelo contrário sempre fui um pouco alérgico a estas modernices como alguns lhe chamam.
Mas a verdade é que não será por eu e alguns como eu, pertencerem ao antigamente, do tempo do caprandanda,que o mundo vai parar de girar...
As novas tecnologias já fazem parte do dia-a-dia de todos nós principalmente dos mais jovens. E é a estes jovens que temos de nos dirigir e na linguagem a que estão habituados para que possam ser eles a passar o testemunho às gerações vindouras...
Serão eles e a descendência deles que não deixarão morrer as nossas raízes de além-mar, nem deixar que se evaporem no esquecimento dos tempos todas as nossas vivências, os nossos feitos, as nossas demandas pelas nossas queridas terras de África e neste caso especial, da nossa Gabela (Gabela, wé, estás no meu coração ♥) ...
Por este motivo senti que também deveria render-me às evidências e colaborar na elaboração da nossa velhinha revista que agora aparece toda virtual e modernaça! ((Mariquinhas anda comigo dançar, sapatinho branco e di lacinho .. ♫♫.)
Espero ansiosamente poder contar com a colaboração de todos aqueles que já o vinham fazendo e, ao mesmo tempo, receber o apoio de novos colaboradores, gabelenses, cibernautas que naveguem em Portugal e Angola ou outras paragens divulgando as estórias da experiência vivida em África !
Não se esqueçam do nosso convívio ao vivo e a cores, que se realizará como todos os anos, no último domingo de Junho no Parque das Merendas de Mogofores!
Conto com todos.
Pela Direcção – Silva Carvalho - Presidente
Maio de 2007
27 de Maio de 2007
Realizar-se-á no próximo dia 27, último domingo de Junho, o nosso encontro, como habitualmente, no Parque de Merendas de Mogofores, Anadia.
Contamos com a presença de todos, cuja disponibilidade permita, para o reencontro anual, rever os amigos e, recordar tempos que começam a esfumar-se, recordações mantidas pelos mais “ velhos”, histórias de uma vida cujos interlecutores já rareiam e, com eles as histórias – as façanhas dos africanistas, numa “lenga-lenga” repetida e habitual, sempre que se juntavam ...” Não se falava dos sacrificios, dificuldades ou insucessos, mas sempre de episódios que aconteciam ao longo da vida nos afazeres de cada dia, como estímulo para ultrapassar as dificuldades e tristezas, sem esmorecimento ...
No encontro abordaremos as medidas que foram adoptadas para os contactos, através do site on line do jornal “O Gabelense”, em que pretendemos aliciar os jovens a interferir, colaborando, com a finalidade de incentivar o intercâmbio assíduo, com os jovens angolanos, numa troca de informações e conhecimentos das realidades dos seus Países, compartilhando oportunidades de cooperação, numa partilha de interesses, que resultem em benefício das suas ocupações no futuro.
Estaremos disponíveis a opiniões com a finalidade de nos envolvermos mais no relacionamento com Angola, de que resultem oportunidades para as novas gerações, que se debatem com dificuldades em se afirmar, numa sociedade cada vez mais “fechada”, em que a oportunidade de emprego se agrava e, o desemprego, atinge níveis insustentáveis ...
Contactem-nos, utilizando o site on line do jornal O Gabelense – disponível em http://gabela.no.comunidades.net
Colaborem e, não esqueçam que o nosso ENCONTRO sertá em 27 de Junho. Lá estaremos. Contamos convosco.
Silva Carvalho – Presidente.