Os benefícios da masturbação para a saúde sexual feminina
Os benefícios da masturbação para a saúde sexual feminina envolvem melhorias em nível sexual, ao aumentar o conhecimento dos limites e necessidades do próprio corpo, mas também ao nível psicológico, comportamental e inclusive cardíaco.
A masturbação ajuda a exercitar músculos, produzir secreções e manter viva a genitália feminina, podendo melhorar a resistência à candidíase, reduzir os sintomas de tensão pré-menstrual e aliviar dores menstruais e das costas, ao aumentar o fluxo de sangue para a região pélvica.
A masturbação é uma forma natural de conhecimento do próprio corpo, através da auto-manipulação genital, objetivando o orgasmo. O orgasmo atingido através da masturbação não é diferente daquele da relação sexual compartilhada, tanto em intensidade e duração, como em qualidade e benefícios para o corpo.
5 dicas para a saúde íntima da mulher
A boa higiene íntima da mulher é importante para prevenir doenças, como infecções e candidíase, e ela também ajuda a controlar os odores típicos desta região.
Confira nossas 5 dicas básicas para garantir uma melhor saúde íntima:
- Use calcinhas de algodão e evite a calça jeans, pois ela não deixa a região íntima ventilar
- Dê preferência a depilação com cera ou faça a depilação definitiva a laser, mas evite retirar muito os pêlos, pois eles ajudam a proteger a região de infecções
- Use papel higiênico macio, branco e de boa qualidade ou use sempre lenços umedecidos, sem perfume, e limpe-se sempre de frente para trás
- Substitua os absorventes internos, no máximo, a cada 6 horas e os externos a cada 4 horas
- Sempre que possível, durma sem calcinha para que haja ventilação na região
Outras dicas importantes são: alimentar-se de forma saudável, evitar os vícios e praticar exercícios físicos regularmente. Assim, o organismo fica mais resistente a uma série de infecções.
Como fazer a higiene íntima
Para fazer uma boa higiene íntima sem se prejudicar, a mulher deve:
- Lavar somente a região externa com um sabonete próprio para a região
- Só usar duchas vaginais sob orientação médica
- Não usar lubrificantes à base de óleo ou de silicone, que não saem facilmente com água e promovem a proliferação de fungos e de outros micro-organismos
- Não usar lenços umedecidos perfumados
- Sempre usar um papel higiênico macio, mas sem perfume
- Usar roupa íntima de algodão
- Não ficar muito tempo com o mesmo absorvente durante a menstruação
- Não exagerar na depilação. Médicos alertam que a depilação íntima total favorece a proliferação de micro-organismos, causando mais corrimentos e facilita a contaminação com doenças
A vagina possui uma ligeira acidez, que promove um equilíbrio entre os micro-organismos presentes na região. Lavar-se exageradamente, depilar-se quase que totalmente e usar produtos íntimos inadequados são 3 erros comuns que prejudicam a saúde íntima.
Sempre que a mulher notar alguma alteração na vagina, como um cheiro diferente, corrimento, coceira ou ardor, ela deve ir ao ginecologista, pois pode haver alguma doença que precisa ser tratada.
Remédio caseiro para corrimento vaginal
Um ótimo remédio caseiro para acabar com o corrimento vaginal do tipo amarelo-esverdeado e com mau cheiro, ou corrimento branco tipo leite coalhado, são as folhas de goiabeira (Psidium guajava L.).
Ingredientes
30 g de folhas de goiabeira
1 litro de água
Modo de preparação
Ferva a água e desligue o fogo. Acrescente, então, a erva e abafe durante 3 a 5 minutos. Depois, coe e faça um banho de assento com esse chá, lavando cuidadosamente toda a região genital. Repita o procedimento de 2 a 3 vezes ao dia.
Segundo um estudo científico, o banho de assento para corrimentofeito com as folhas de goiabeira é eficaz no tratamento do corrimento causado por Tricomoníase e Candidíase.
Além disso, o remédio caseiro é seguro e não causa efeitos colaterais, nem possui contraindicações.
Tratamento caseiro para corrimento
Além do uso do banho de assento, a alimentação pode ajudar no tratamento do corrimento. Deve-se investir em uma alimentação natural, à base de frutas, legumes e verduras, evitando ao máximo o consumo de alimentos industrializados.
Os alimentos mais indicados para complementar o tratamento são:
Iogurte natural;
Chicória;
Couve;
Limão;
Melão;
Romã.
Esse tipo de alimentação altera o pH sanguíneo e da região íntima feminina, facilitando o reequilíbrio da flora bacteriana da região.
Porém, se o corrimento persistir por mais de 3 dias, mesmo com os tratamentos caseiros, recomenda-se uma consulta médica.
Corrimento com mau cheiro
O corrimento com mau cheiro merece atenção pois pode indicar a presença de infecções como vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase ou feridas no colo do útero.
O mau cheiro do corrimento é semelhante ao cheiro de peixe podre e geralmente vem acompanhado por coceira, ardor ao urinar, cor amarelo-esverdeado e dor durante as relações sexuais, sendo aconselhável procurar um ginecologista para identificação das causas e tratamento do problema.
Remédio para corrimento com mau cheiro
O remédio para corrimento com mau cheiro depende das suas causas.
Atualmente as opções de tratamento existentes são as seguintes:
- Comprimidos via oral;
- Óvulos vaginais;
- Pomadas;
É importante referir que a duração do tratamento depende da gravidade e do tipo de corrimento. A depender do caso, o parceiro também pode necessitar tratamento e o ginecologista orientará para evitar contato íntimo até que a infecção esteja curada.
Tratamento caseiro para corrimento com mau cheiro
Um bom tratamento caseiro para reduzir o incômodo causado pelo corrimento com mau cheiro é o banho de assento com folhas de goiabeira.
Ingredientes:
30g de folhas de goiabeira;
1 litro de água;
1 bacia;
1 panela.
Modo de preparação:
Ferver 1 litro de água, desligar o fogo após fervura, acrescentar as 30g de folhas de goiabeira e fechar a panela durante 3 a 5 minutos. Em seguida, deve-se coar para retirar as folhas e colocar todo o chá numa bacia.
Quando estiver numa temperatura suportável, sentar da bacia sem roupa para fazer um banho de assento, lavando cuidadosamente toda a região genital até a água esfriar.
Repetir o procedimento de 2 a 3 vezes ao dia.
Além do banho de assento com folhas de goiabeira, algumas alterações na alimentação como consumir mais frutas, legumes, verduras e iogurte natural, podem ajudar na diminuição do corrimento com mau cheiro pois facilitam o reequilíbrio da flora bacteriana do órgão genital feminino.
Se o mau cheiro persistir após tratamento com o chá por alguns dias, é importante que seja realizado um exame bacteriológico do corrimento por um médico ginecologista, para identificar qual o agente agressor e tratar convenientemente o caso.
Sintomas de câncer na vagina
Os sintomas de câncer na vagina podem incluir:
- Corrimento com mau cheiro;
- Sangramento fora do período menstrual;
- Dor durante o contato íntimo;
- Sangramento após o contato íntimo;
- Urgência para urinar;
- Dor ou ardência ao urinar.
Para se fazer o diagnóstico da doença, o ginecologista raspa o tecido da superfície no interior da vagina para biópsia.
No entanto, é possível observar a olho nu alguma ferida ou área suspeita durante uma consulta ginecológica de rotina.
Os sintomas de câncer na vagina também estão presentes em inúmeras outras doenças que afetam a região e, por isso, é importante ir às consultas ginecológicas de rotina e fazer periodicamente o exame preventivo chamado papanicolau.
Tratamento
O tratamento vai variar conforme o tipo de câncer que a mulher possui e o seu estadiamento, mas pode ser feito através da radioterapia ou da retirada dos tecidos afetados pela doença, através de uma cirurgia.
Sintomas de câncer do colo do útero
O câncefr do colo do útero é uma doença silenciosa, que frequentemente não apresenta sintomas. O melhor método de identificá-lo é através do exame preventivo, o papanicolau. Mas, quando o câncer do colo do útero está numa fase mais avançada, pode-se sentir:
- Sangramento pela vagina
- Corrimento
- Dor no baixo-ventre
- Queixas urinárias
- Queixas intestinais, numa fase mais avançada da doença
Esse tipo de câncer está intimamente ligado ao HPV e é o que mais afeta mulheres em fase reprodutiva.
Para proteger-se, toda mulher com vida sexual ativa deve fazer o preventivo anualmente, por 2 anos consecutivos, e, após este período, de 3 em 3 anos.
Recomenda-se, ainda, tomar a vacina do HPV, não ter múltiplos parceiros, não fumar, fazer exercícios, estar dentro do peso ideal, não tomar pílulas anticoncepcionais por muito tempo e usar preservativo em todo contato íntimo.
Menstruação escura
A menstruação escura e pouca, dentro ou fora do período menstrual, pode ter diversas causas, que variam desde uma simples alteração hormonal provocada por estresse, até uma Doença Sexualmente Transmissível. Por isso, ela deve ser investigada por um ginecologista.
Menstruação escura é normal?
A menstruação escura é normal quando:
- A mulher troca uma pílula anticoncepcional por outra;
- A mulher tenha utilizado recentemente a pílula do dia seguinte;
- Ela aparece no início ou no fim do ciclo menstrual nas mulheres que possuem uma menstruação regular.
- Nas situações acima citadas a menstruação pode ficar temporariamente escura e isto não representa nenhum problema de saúde.
Menstruação escura, o que pode ser?
A menstruação preta e pouca, marrom ou tipo borra de café, pode ser causada por:
- DSTs,
- Gravidez;
- Miomatose;
- Endometriose;
- Inflamação no útero;
- Alterações hormonais;
- Mudança de anticoncepcional;
- Uma outra hipótese é o efeito colateral de algum medicamento.
O que fazer em caso de menstruação escura
O que se deve fazer em caso de menstruação escura é marcar uma consulta com o ginecologista para que ele observe a região íntima e solicite a realização de exames como exame de urina, de sangue e o papanicolau, para poder identificar e tratar as causas do problema.
Por vezes, a menstruação escura pode não ser nada. Basta esperar 1 ou 2 dias, até que o organismo se habitue à alteração hormonal e, então, a menstruação volta à sua coloração normal. Mas o ideal é que a mulher, sempre que note que a sua menstruação está mais escura que o normal, acompanhada ou não de mau cheiro ou de algum tipo de corrimento, vá ao ginecologista para investigar melhor o assunto.
Relação sexual e menstruação
A relação sexual durante a menstruação é um tema que deixa muitas dúvidas nas mulheres. Existem alguns fatores, como a diminuição do pH e aumento da umidade vaginal, que podem levar a consequências para saúde e que incluem:
- Aumento das chances de desenvolver infecções genitais;
- Relação desconfortável e dolorosa por aumento da sensibilidade da pele que que reveste a vagina;
- Aumento nas chances de contaminação com alguma DST.
Apesar destas consequências, a mulher pode manter o contacto íntimo durante a menstruação desde que se sinta confortável, mantenha boa higiene da região íntima e utilize métodos de contracepção, como o preservativo, para evitar as doenças sexualmente transmissíveis.
É possível engravidar menstruada?
É possível engravidar menstruada, mas este risco é muito reduzido e acontece em muitos poucos casos. Normalmente a menstruação com perda de sangue acontece quando o sistema reprodutor feminino expulsa as paredes do endométrio, necessárias para a fixação do óvulo fecundado no útero.
No entanto, caso a mulher tenha contato íntimo com o seu parceiro durante esse período ainda pode engravidar, pois o espermatozoide é capaz de durar até 3 dias dentro do útero, fecundando o óvulo seguinte.
O risco de engravidar é maior nas mulheres que sofrem com menstruação irregular, mas pode ser diminuído se as relações acontecerem nos últimos dias do período menstrual. Contudo, a melhor maneira de evitar uma gravidez indesejada é utilizando algum método contraceptivo, como o preservativo, a pílula anticoncepcional ou o DIU, por exemplo.
Síndrome da Excitação Sexual Persistente
A síndrome da excitação sexual persistente é uma doença rara que faz com que a mulher tenha vários orgasmos por dia. Os orgasmos podem acontecer em qualquer local, desde que haja o mínimo de estímulo, como o vibrar do celular ou o próprio som do secador de cabelo, por exemplo. A doença causa constrangimento e a maioria das portadoras têm dificuldades em assumir-se.
Segundo especialistas, há um aumento de fluxo sanguíneo persistente nos órgãos sexuais que faz com que ela esteja constantemente excitada, mesmo que não esteja pensando ou fazendo nada que tenha conotação sexual.
Ainda não foi descoberta a causa da doença, mas há uma suspeita de que a razão seja uma inflamação nos órgãos pélvicos que causam um estímulo constante no nervo que irriga o clitóris.
Não existe nenhum tratamento específico para a doença, mas, segundo as portadoras, o que pode ajudar é a mulher separar um tempo para que ela tenha um grande número de orgasmos seguidos, para que o organismo possa então relaxar um pouco.
As portadoras da doença afirmam que seus sintomas surgiram na vida adulta, após um traumatismo na região pélvica, em que o nervo do clitóris pode ter sido atingido.